NOTÍCIAS

A Polônia regista queda no número de católicos

Diminuição tem características regionais; declínio mais dramático é observado nas gerações mais jovens

A diminuição do número de pessoas que se declaram católicas, tendência em grande parte do mundo ocidental, começou a emergir também na Polônia, comumente considerada um baluarte da fé. Novos dados do GUS, instituto de estatísticas do país, revelam que o número de poloneses que se identificam como católicos caiu quase 20% na comparação com o censo anterior, feito em 2011.

Esses dados apontam que os católicos na Polônia caíram para 27,1 milhões (71,3% da população), contra os 33,7 milhões (87,6%) de dez anos antes. É um encolhimento que parece ser um tanto regional. As províncias orientais mantiveram grande parte da população católica: Subcarpática (82,9%), Świętokrzyskie (81,2%) e Lublin (80,7%). Já a Pomerânia Ocidental (64,5%), a Baixa Silésia (65,3%) e a Pomerânia (67,2%) estão entre as áreas com o menor número de católicos.

Em muitos casos, não se trata de uma “troca de religião”, mas da renúncia à religião em si: os poloneses que se dizem não religiosos quase triplicaram, passando de 2,4% em 2011 para 6,9% em 2021. As pessoas também parecem menos abertas para falar sobre a sua fé hoje: o número dos que se recusaram a responder a questões sobre religião também quase triplicou, de 7,1% para 20,5%.

O declínio mais dramático dos que se identificaram como não religiosos é observado nas gerações mais jovens. No censo de 1992, 69% dos jovens adultos poloneses disseram praticar a fé regularmente. O número caiu para 23% no censo de 2021. Dom Wojciech Polak, arcebispo de Gniezno, descreve esse declínio da fé entre os jovens como “devastador”.

A frequência à missa também diminuiu na Polônia. Em 2019, pouco antes da pandemia, 37% dos católicos do país relatavam assistir à missa semanalmente. Em 2021, no auge da pandemia, apenas 28% dos católicos relataram praticar a sua fé semanalmente. O relatório admite que os números de 2021 podem estar distorcidos devido ao fechamento forçado de igrejas durante os anos da crise sanitária. Os números pós-pandemia sobre a frequência à missa não foram incluídos.

Confira o relatório completo no site Notas da Polônia.

Este artigo é exclusivo para os membros Aleteia Premium

Já é membro(a)? Por favor,

Grátis! – Sem compromisso
Você pode cancelar a qualquer momento

1.

Acesso ilimitado ao conteúdo Premium de Aleteia

2.

Acesso exclusivo à nossa rede de centenas de mosteiros que irão rezar por suas intenções

3.

Acesso exclusivo ao boletim Direto do Vaticano

4.

Acesso exclusivo à nossa Resenha de Imprensa internacional

5.

Acesso exclusivo à nova área de comentários

Apoie o jornalismo que promove os valores católicos

Apoie o jornalismo que promove os valores católicos



ALETEIA

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo