Aleteia: vida plena com valor
A Casa Esperança funciona no centro de Manaus e deseja ser, nas palavras do Arcebispo Dom Leonardo Steinner: “uma cura para que elas tenham um futuro se sintam profundamente pessoas integradas na sua afetividade, na sua sexualidade desejamos que elas sejam curadas interiormente para que possam ser na nossa sociedade presença viva da humanidade de Deus que se fez nossa humanidade, nossa fragilidade”.
Uma história
Já há 13 anos foi criado o Serviço de Atendimento Psicológico Familiar da Arquidiocese de Manaus (Sapfam) que atende as pessoas em diversas situações, inclusive vítimas de abuso. Na capital do Amazonas também já era desenvolvido o Projeto Iça – Ação e proteção, da Cáritas Brasileira que atua no enfrentamento ao abuso, tráfico e exploração infantil. O trabalho já desenvolvido nessas duas frentes indicava a necessidade de um lugar de acolhimento para as vítimas e que as aproximasse dos serviços de ajuda e serviços públicos. Assim surgiu a Casa Esperança que foi inaugurada em 7 de fevereiro.
São 14 profissionais da psicologia que atuam em diversas atividades, inclusive com atendimento on line para pessoas de fora da capital. Além disso, a Casa Esperança atua de forma coordenada com delegacias especializadas em proteção de menores e de mulheres, conselho tutelar, serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (SAVVIS) e Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS).
Um caminho
O Padre Luiz Miguel Mondino explica que “na Casa Esperança são desenvolvidas atividades na linha da prevenção, da capacitação de lideranças comunitárias e profissionais, de estudo e pesquisas, e de articulação com a rede de proteção para o fortalecimento de políticas públicas direcionadas à infância e à adolescência”. E acrescenta que “esse serviço estará disponível para as nove igrejas locais que fazem parte do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil”.
“A Casa Esperança é uma manifestação concreta do compromisso da Igreja católica com a vida e a esperança, sobretudo junto aos mais vulneráveis. Um espaço que pode ser considerado um sinal neste Ano Jubilar, um sinônimo de proteção, acolhimento, apoio, de busca por justiça e de esperança para a superação das adversidades a que são submetidas crianças, adolescentes e suas famílias”, destaca Padre Mondino.