Zhanna Samsonova ensinava nas redes sociais a sua dieta extremamente restrita. O que a Igreja diz sobre isso?
A influenciadora digital russa Zhanna Samsonova, de 39 anos, morreu neste último 21 de julho após submeter-se durante ao menos 5 anos a uma rígida dieta vegana crua, que consistia exclusivamente em frutas, brotos de sementes de girassol, sucos de frutas e smoothies.
Ela vivia no Sudeste Asiático, entre países como a Tailândia, a Malásia e o Sri Lanka, e era um nome conhecido na comunidade vegana por incentivar a dieta de alimentos crus. Em suas redes sociais, Zhanna compartilhava com milhares de seguidores a sua rotina alimentar e afirmava que, graças a ela, seu “corpo e mente se transformavam todos os dias” e, portanto, ela “nunca mais voltaria aos hábitos antigos”.
Depois do seu falecimento, entretanto, a sua mãe, Vera Samsonova, declarou que os hábitos alimentares da filha tinham se tornado “preocupantemente restritivos” nos seus últimos meses de vida. Zhanna morreu em decorrência de uma “infecção semelhante à cólera”, agravada pelo “esgotamento do corpo”, segundo informações divulgadas pelo jornal russo Vechernyaya Kazan e repercutidas pela mídia internacional.
Um amigo de Zhanna afirmou, em entrevista sob condições de anonimato ao portal Newsflash, que a tinha encontrado no Sri Lanka semanas antes e ela “parecia exausta”. Ele acrescentou que a influenciadora tinha sido orientada a buscar tratamento, mas resistia. “Eu morava no andar acima do dela e, todos os dias, tinha medo de encontrar o corpo dela na manhã seguinte”. Outro amigo declarou à imprensa local que, ao longo dos últimos 7 anos, Zhanna só comia jaca e uma fruta típica do Sudeste Asiático chamada durião – famosa pelo cheiro frequentemente descrito como “insuportável”.