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Manaus: encontro da Comissão Ampliada para a proteção das Crianças e Adolescentes

O cuidado e proteção de crianças e adolescentes tem que ser uma prioridade na vida da Igreja católica.

Padre Modino – Regional Norte 1 da CNBB

O Papa Francisco afirma que “como Igreja, somos chamados a percorrer todos juntos este caminho, impelidos pela dor e pela vergonha de não termos sido sempre bons guardiões, protegendo os menores que nos foram confiados em nossas atividades educacionais e sociais”.

Segundo o Papa, “este processo de conversão requer com urgência uma formação renovada de todos aqueles que têm responsabilidades educacionais e trabalham em ambientes com menores, na Igreja, na sociedade e na família. Somente assim, com uma ação sistemática de aliança preventiva, será possível desenraizar a cultura de morte que toda forma de abuso, sexual, de consciência, de poder, traz consigo”. Ele insiste em que “se o abuso é um ato de traição da confiança, que condena à morte quem o sofre e gera fendas profundas no contexto em que ocorre, a prevenção deve ser um caminho permanente de promoção de uma confiança renovada e certa em relação à vida e ao futuro, com a qual os menores devem poder contar.”

Nessa perspectiva aconteceu nesta quarta-feira, 29 de maio, na Maromba de Manaus, o Encontro de formação com a Comissão Ampliada de proteção de Crianças, Adolescentes e Pessoas em situação de Vulnerabilidade do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte1), com representantes das igrejas locais.



Comissão Ampliada para a proteção das Crianças e Adolescentes

Os participantes abordaram os compromissos da comissão e aprofundamento dos documentos: Comissão, Protocolo e Manual, sendo refletido sobre os encaminhamentos práticos da comissão. “Um encontro importante para todos nós, porque a gente esclarece sobre o papel das comissões criadas para proteção de crianças e adolescentes e pessoas vulneráveis de todo o Regional Norte1”, destacou o bispo auxiliar de Manaus, dom Hudson Ribeiro, que assessorou o encontro. Segundo dom Hudson, “percebesse neste momento uma grande adesão dos participantes, vontade de aprender, como também preocupações inerentes a esse processo de dar respostas como Igreja nos diversos ambientes de pastoral, no ambiente eclesial propriamente dito”.

Na construção do manual, o bispo auxiliar ressaltou que “ela é uma construção que envolve muitas mãos, muitos corações, uma construção coletiva com a participação direta dos bispos do Regional Norte1, que deram sua colaboração, e agora com a participação do Núcleo da Comissão Lux Mundi ligada à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e à CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil)”. O encontro foi oportunidade para estudar o regulamento do decreto, com algumas alterações que aconteceram, e ao mesmo tempo, tentar pensar depois um calendário de continuidade do processo de formação continuada para as comissões que foram instaladas, e que depois eles se tornem multiplicadores para os agentes pastorais, para o clero, para a Vida Religiosa, todos aqueles que estão presentes nas diversas instâncias que constituem a Metropolia de Manaus, enfatizou dom Hudson.

Comissão Ampliada para a proteção das Crianças e Adolescentes

Comissão Ampliada para a proteção das Crianças e Adolescentes

Trata-se de um encontro com “pessoas que possam nos ajudar a superar a questão do abuso de crianças e adolescentes”, segundo o arcebispo de Manaus e presidente do Regional Norte1 da CNBB, cardeal Leonardo Steiner. Ele destacou o bonito trabalho já existente na arquidiocese de Manaus, mostrando o desejo de estendê-lo para as outras igrejas do Regional. Dom Leonardo Steiner destacou a elaboração e aprovação do Manual, “que vai nos orientar nesse serviço dentro do nosso Regional, e agora com a reunião fazemos o Manual conhecido e vamos devagar implementando as orientações que esse Manual nos dá, que é o Manual que os bispos propuseram para o nosso Regional Norte1”.

O arcebispo de Manaus disse que “vamos caminhando na esperança para que as nossas crianças e adolescentes se sintam bem nas nossas comunidades, se sintam bem na sua dignidade, se sintam bem como filhos e filhas de Deus e se sintam por nós protegidas, amadas”.

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