Papa recorda Padroeiro da Polônia que colocou Cristo acima das prioridades do mundo
Neste ano, os poloneses celebram o aniversário de 770 anos de canonização de Estanislau de Szczepanów (1030 – 1079). A celebração do mártir da Igreja católica foi realizada solenemente em Assis em 17 de setembro de 1253 por Inocêncio IV. Francisco recordou o legado do padroeiro da Polônia na Audiência Geral desta quarta (6): que seu exemplo “encoraje a serem fiéis ao Evangelho”.
Andressa Collet – Vatican News
Na saudação aos poloneses durante a Audiência Geral desta quarta-feira (6), o Papa Francisco citou os peregrinos da Arquidiocese de Cracóvia, da diocese de Bielsko, de Tarnów e de Kielce, “bem como os da paróquia polonesa em Roma que vieram para celebrar o aniversário da canonização do Patrono da Polônia: Santo Estanislau, bispo e mártir, que aconteceu em Assis há 770 anos”.
O Pontífice fez referência a Estanislau de Szczepanów (1030 – 1079) – também conhecido como Santo Estêvão, bispo de Cracóvia, mártir da Igreja Católica e um dos santos mais venerados na Polônia. Junto com a Virgem Maria e São João Paulo II, Santo Estanislau também é considerado padroeiro do país.
O legado do Padroeiro da Polônia
Santo Estanislau de Cracóvia nasceu em uma família nobre e estudou na Universidade de Paris. Depois de retornar à Polônia, tornou-se sacerdote, ganhou reputação como líder espiritual influente e chegou a vender toda a herança da família em favor dos pobres.
Quando nomeado bispo de Cracóvia, as relações com o rei Boleslau II da Polônia – um governante cruel e corrupto – se deterioram. Santo Estanislau criticou o rei publicamente por comportamento imoral e opressivo, e o rei o retaliou, ordenando a sua execução durante uma missa. Foi o que aconteceu em 8 de maio de 1079 na Igreja de São Miguel, arredores de Cracóvia.
O assassinato de Santo Estanislau chocou a Polônia e o mundo cristão, e ele foi canonizado solemente em Assis, na Itália, pelo Papa Inocêncio IV em 1253. O mártir da justiça continua inspirando fiéis em todo o mundo com o seu legado, assim como recordou Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta (6):